Laço entre a executiva nacional do PT com os diretórios estaduais, o secretário-geral da legenda, deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP), avalia que “ainda é cedo” para uma definição de como o partido se comportará nas eleições deste ano na Paraíba. Petistas locais divergem sobre os rumos da sigla em 2022.
A ala liderada por Jakcson Macêdo, presidente da agremiação partidária no estado, e pelo ex-governador Ricardo Coutinho, sustenta que o PT estará no bloco de oposição ao governador João Azevêdo, candidato à reeleição pelo PSB. Para esse bloco, o candidato ao governo é o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB), ex-aliado recente de João.
Já o grupo dos deputados Anísio Maia (estadual) e Frei Anastácio (federal), em conjunto com outros dirigentes, comunga da tese que a executiva estadual deve manter encaminhamento formalizado em resolução aprovada no ano passado de apoiar Azevêdo.
Ao Blog, Teixeira evitou traçar um diagnostico de como ficará a situação no estado. Perguntando sobre qual fórmula o PT nacional adotará para o palanque de Lula na Paraíba, visto que tanto João, desde o ano passado, quanto Veneziano anunciaram voto no ex-presidente, o secretário-geral respondeu: “Ainda não há discussão sobre esse tema”.
Paulo Teixeira enfatizou que “é cedo” para deliberar sobre o momento do PT paraibano diante das divergências internas e afirmou não ter, ainda, “um quadro completo” para embasar uma avaliação do futuro da legenda no estado.