A decisão da Justiça da Argentina em colocar Antônio Inácio da Silva Neto, fundador da Braiscompany, em prisão domiciliar não altera o trâmite da Justiça brasileira para que o paraibano seja extraditado do país vizinho.
Fontes da Polícia Federal ouvidas pelo Blog Wallison Bezerra relataram que apesar da “liberdade” dada a Antônio Neto, o processo para que ele cumpra a pena no Brasil não sofre alterações.
Inácio foi preso no final de fevereiro, um ano após ter sua prisão preventiva decretada pela 4ª Vara Federal de Campina Grande, sob a acusação de pirâmide financeira através da empresa de criptomoeda. Além da preventiva, o paraibano já foi condenado à prisão.
Hoje, o Poder Judiciário argentino acatou o pleito da defesa e concedeu prisão domiciliar a Antônio. O argumento foi de que ele precisaria estar em casa para ajudar a esposa, que também foi presa, mas colocada em liberdade logo em seguida.
A defesa de Inácio Neto disse ao Blog “reforçar que o empresário é inocente e que não há nenhuma prova contra ele”.