A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) rejeitou, na tarde desta terça-feira (08), o pedido do Ministério Público da Paraíba para que o Padre Egídio de Carvalho voltasse a cumprir prisão preventiva em alguma penitenciária da capital. Atualmente, o sacerdote está em recolhimento domiciliar.
Segundo apurou o Blog Wallison Bezerra, o MP alegou que Carvalho tinha apresentado melhora no estado de saúde, o que poderia lhe possibilitar o retorno à alguma unidade prisional.
Ao proferir o voto, o desembargador Ricardo Vital de Almeida disse que “no momento não há elementos que tragam a tranquilidade para decidir pelo retorno de Egídio ao cárcere”.
Vital, no entanto, pontuou que o entendimento pode ser mudado posteriormente, seja pela Primeira ou Segunda instâncias. O voto de Ricardo Vital foi seguido pelos demais membros da Corte.
Prisão domiciliar
O padre Egídio de Carvalho Neto foi preso durante a investigação sobre os desvios de recursos destinados para o Hospital Padre Zé, na Capital. Em abril de 2024, Egídio conseguiu o benefício de responder ao processo em prisão domiciliar, após passar mal e ser internado no hospital da Unimed, em JP.
Atualmente, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) julga um recurso impetrado pela defesa de Egídio para que o decreto de prisão seja revogada. O julgamento começou na última sexta-feira (04) e já tem votos suficientes para manter a preventiva.