O procurador-Geral da República, Paulo Gonet, encaminhou, nessa segunda-feira (26), uma manifestação ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), onde reforça o pedido de condenação à Pâmela Bório, ex-primeira-dama da Paraíba, por participação nos atos antidemocráticos de 08 de Janeiro de 2023, quando os prédios do Congresso Nacional, Supremo e Palácio do Planalto foram depredados.
No documento, que o Blog teve acesso, Gonet pontuou que Bório foi denunciada como “executora material dos crimes planejados por associação criminosa que, insatisfeita com o resultado das eleições presidenciais de 2022 e almejando a abolição do Estado Democrático de Direito e deposição do governo constituído, invadiu as teses dos Três Poderes da República e depredou bens públicos, inclusive patrimônio tombado, com violência à pessoa e grave ameaça com prejuízo considerável à união”.
“Nos que diz respeitos ao caso dos autos, não há dúvida que a acusada Pâmela Monique Cardoso Bório aderiu ao propósito de abolir o Estado Democrático de Direito e depor o governo legitimamente constituído”, defende a PGR.
Paulo Gonet encerra a peça sugerindo a condenação de Pâmela, sugerindo a fixação de uma valor mínimo a ser pago como forma de reparação dos danos causados ao Patrimônio Público.
“Diante dos fundamentos expostos, a Procuradoria-Geral da República requer a condenação de Pâmela Monique Cardoso Bório”
