O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta segunda-feira (10) a extensão da liminar que determinou a retirada da tornozeleira eletrônica do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) a outros investigados.
Denise Pahim, alvo da Calvário, pediu o mesmo benefício de Coutinho, mas, segundo apurou o Blog junto ao Supremo, Gilmar julgou que não era necessário que investigada ficasse sem o equipamento de monitoramento eletrônico.
Para o magistrado, a liminar só se encaixa nos casos onde há risco de saúde, assim como foi alegado pela defesa de Coutinho.
No habeas corpus concedido por Mendes na semana passada, os advogados de Ricardo usaram o argumento de que a tornozeleira estava com problema e as saídas do ex-governador para o conserto traziam exposição do socialista ao novo coronavírus.
Como noticiado mais cedo aqui no Blog, outros investigados esperavam a decisão de Gilmar no caso de Denise para analisar se recorriam à Suprema Corte ou não.
Os novo despacho do ministro tira um pouco das esperanças dos demais alvos da Calvário, que seguirão presos na ‘tornozeleira eletrônica’.
