Há um ditado popular que diz: “Se um cavalo selado passar perto de você, suba porque pode ser que ele passe apenas uma vez”. São as oportunidades que não podemos deixar de lado.
Quando se fala de política então, não tem mensagem mais perfeita. A decisão adiada ou ignorada pode resultar no apequenamento de uma liderança. Em nosso estado temos ns exemplos.
Olhando para os dias de hoje, há duas parlamentares que talvez ainda não tenham visto ou insistem em adiar um salto maior na trajetória. Falo de Camila Toscano (PSDB) e Pollyana Dutra (PSB).
Camila está em seu segundo mandato de deputada estadual e podemos dizer que teve um crescimento enorme na atuação. Deixou de ser apenas a filha de Zenóbio e passou ter identidade própria. Voz ativa em todas as discussões, mas possivelmente precisa ‘gritar’ para fora.
Explico. Atualmente não há nenhuma liderança referência no estado opositora ao governador João Azevêdo (Cidadania), que governa tranquilamente. Cássio Cunha Lima (PSDB), Romero Rodrigues (PSD) e Luciano Cartaxo (PV) não se posicionaram para estar no embate a João, apesar da adversidade em 2018.
O espaço está aberto e sem previsão de ser ocupado. Se Toscano pensa subir um degrau, é bom começar a aquecer.
Pollyana Dutra, ex-prefeita de Pombal, senta pela primeira vez em uma das cadeiras da Casa de Epitácio Pessoa. Chegou com a missão mais desejada entre os colegas de parlamento: preside a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
A sertaneja agrega. Tem boa imagem, conhecimento de causa, postura e diálogo. Mas provavelmente ainda não tenha percebido que pode ser mais.
Possa ser que esse ‘mais’ esteja tão perto que ela não consegue enxergar. Se for visionária do futuro, precisa começar a se atentar aos movimentos e espaços vagos, dentre eles o de uma mulher que seja referência entre tantos marmanjos políticos.
O cavalo está selado. A chance bateu na porta. Só resta às ‘chamadas’ aceitarem os desafios.