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Apesar de cobiçado, PSD de João Pessoa vive um solitário vazio

21 de agosto de 2020 às 10h25 Por Wallison Bezerra
Romero Rodrigues, cada vez mais longe de Bruno e próximo da oposição

Em setembro de 2015, o então prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, anunciava sua desfiliação do Partido dos Trabalhadores e chegada ao PSD, à época liderado pelo saudoso Rômulo Gouveia.

Um ano depois, Cartaxo foi reeleito em uma coligação que contou com MDB e PSDB como subordinados.

Mas o momento de majestade do partido de Gilberto Kassab não durou muito.

Como já virou praxe na trajetória política de Luciano, mudou novamente de legenda, foi para o PV. O motivo todos já devem saber: a traumática quase candidatura a governador da Paraíba.

Depois da saída de Cartaxo, o PSD da Capital entrou em declínio. Se contentava com alguns poucos vereadores.

Hoje, nem isso tem. Na Câmara Municipal, os últimos parlamentares filiados à legenda, como Raíssa Lacerda, aproveitaram a janela partidária e saíram da sigla.

Apesar de não ter uma liderança para chamar de sua no maior colégio eleitoral do estado, o PSD é cobiçado por pré-candidatos a prefeito. Ruy Carneiro, do PSDB, e Cícero Lucena, do Progressistas, por exemplo, querem a aliança.

A decisão para onde vai o apoio está nas mãos de Romero Rodrigues. Tem a chance de fazer o partido tão Grande quanto fez em Campina, ou seguir num solitário vazio.

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