O empreiteiro da OAS, Léo Pinheiro, ficou contente ao saber do baixo desemprenho do então candidato a governador da Paraíba em 2014 pelo MDB, Vital do Rêgo Filho.
À época, Vitalzinho aparecia com apenas 4% das intenções de votos.
Quando recebeu a pesquisa, Léo ficou mais aliviado. O motivo? Significava que, em princípio, Vital continuaria ocupando o cargo de Senador e lhe prestando apoio, pois seu mandato findava apenas em 2018.
No dia 19 de setembro de 2014, Pinheiro recebeu uma mensagem no WhatsApp com o link de uma reportagem do Portal G1 Paraíba com os dados da Pesquisa Ibope para governador.
O conteúdo era o seguinte: Vital 4%.
Léo respondeu: Que bom! Se ganhar tem que largar. Bjs
A torcida do empreiteiro surtiu efeito. Vitalzinho ficou em terceiro lugar, atrás de Cássio Cunha Lima e Ricardo Coutinho. O MDB teve 106.162 votos, o que representou 5,22% da preferência do eleitorado. Derrotado, o MDB apoiou o PSB no segundo turno.
As investigações no âmbito da Operação Lava Jato apontam que o ex-senador paraibano “enquanto presidente das CPI do Senado e da CPMI, teria solicitado vantagens indevidas para deixar de incluir Léo Pinheiro, da OAS, entre os investigados pela CPMI, bem como que houve o recebimento de valores por pessoas interpostas em seu nome”