operação calvário

Ricardo Coutinho vira réu sob acusação de ocultação ilícita no ‘Canal 40’

31 de agosto de 2020 às 15h59 Por Wallison Bezerra
Ex-governador Ricardo Coutinho (PT) é investigado na Operação Calvário e chegou a ser preso em dezembro de 2019

O ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) virou réu na denúncia apresentada pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB), no âmbito da Operação Calvário, por acusação de fraudes no Canal 40, braço do PSB nas campanhas eleitorais do estado.

A denúncia foi aceita pelo juiz Manoel Abrantes, da 1ª Vara Criminal de Mangabeira.

Além de Ricardo, são acusados no processo: Coriolano Coutinho, Valéria Vieira Coutinho, Paulo Cesar Dias Coelho, Livânia Maria da Silva Farias, Ivan Burity de Almeida e Maria Laura Caldas de Almeida Carneiro.

Segundo apurou o Blog, os mandados de citação já foram expedidos para que os réus apresentem suas alegações.

As defesas de Ricardo Coutinho e Coriolano Coutinho informaram que ainda não tiveram acesso à decisão.

O Blog não conseguiu contato com os outros citados.

O que diz a acusação 

O Ministério Público aponta que, na condição de chefe de uma Organização Criminosa, Ricardo Coutinho ocultou a proveniência ilícita dos recursos desviados, na medida em que se utilizou dos valores para aquisição, reforma e ambientação do imóvel em que funcionava o CANAL 40, uma das bases operacionais da mencionada ORCRIM.

“Com efeito, nas operações de reforma e decoração do CANAL 40, em benefício de RICARDO VIEIRA COUTINHO, houve o emprego de diversos estratagemas para a dissimulação e ocultação: a) da origem ilícita dos recursos empregados, advindos de crimes antecedentes através de inúmeras empresas e organizações es sociais manietadas pela ORCRIM, consoante se extraí das inúmeras denúncias já formuladas e b) dos proprietários de fato e possuidores do imóvel funcionava o CANAL 40, bem como de suas benfeitorias e, por consequência, do destinatário do dinheiro sujo empregado nesses processos: o ex-governador RICARDO VIEIRA COUTINHO e sua família”, destaca a denúncia.

Fonte: Ministério Público da Paraíba

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