O caminho natural de qualquer membro partidário é defender sua sigla e filiados. Se tratando de uma disputa eleitoral, a defesa deve ser redobrada. Agora, se o x em questão for um presidente do agrupamento, não há duvida.
Mas, talvez essa não seja o entendimento do presidente estadual do Partido dos Trabalhadores na Paraíba, Jackson Macêdo. A executiva de João Pessoa homologou o nome do deputado Anísio Maia como candidato a prefeito. No mesmo dia, no que podemos chamar de um ‘golpe’, a nacional decidiu por cima que o PT da Capital deveria apoiar à candidatura de Ricardo Coutinho, do PSB.
Jackson, principal liderança da agremiação política no estado, por sua vez, não tem demonstrado amparo a decisão dos colegas locais. Prefere o silêncio. E esse é um silêncio que fala muito.
Ontem postou em uma rede social que “é uma honra estar na mesma trincheira de luta com a companheira Gleisi Hoffmann”, que vem ser presidente nacional do PT. Foi ela a responsável por assinar a nota fritando a postulação de Anísio e entregando o partido a Ricardo Coutinho, como um prêmio de consolação pelo apoio do socialista a Lula e Dilma.
Macêdo publicou, ainda, que “o Brasil precisa do PT e o PT precisa cada dia a nossa força militante”. Se esse é o lema, por que ele não expõe publicamente sua militância a favor de Anísio? Ou o caminho natural não é PT defender PT?