judiciário

Conselheiro do TCE Arthur Cunha Lima é alvo da Calvário

27 de outubro de 2020 às 08h15 Por Wallison Bezerra
Arthur Cunha Lima, conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado

A nova fase da Operação Calvário, deflagrada nesta terça-feira (27), apura crimes de lavagem de capitais praticados pelo conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado, Arthur Paredes Cunha Lima, e por pessoas ligadas ao grupo empresarial em uma das organizações sociais envolvidas que recebiam propina de fornecedores.

Cunha Lima foi afastado do Cargo durante a Operação Juízo Final, deflagrada no fim ano passado. À época, segundo apurou a reportagem do Portal MaisPB, ele também foi alvo de busca e apreensão.

Em nota, o TCE informou que não teve acesso às investigações.

“O Tribunal de Contas da Paraíba não sabe o conteúdo e, por isso mesmo, fica inviável emitir qualquer manifestação sobre o específico procedimento investigativo. No mais , é renovar que o TCE colabora e é absolutamente comprometido com a legalidade e regularidade em seus procedimentos”, disse o órgão.

As investigações contam com mensagens de celular, gravações ambientais e informações obtidas por meio de um acordo de colaboração premiada firmado entre a Procuradoria-Geral da República (PGR) e um empresário que era gestor de fato de duas entidades envolvidas nos ilícitos.

A subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo requereu a imposição de medidas cautelares a um advogado investigado pelo esquema, como a proibição de frequentar as dependências do TCE/PB e a suspensão do exercício da atividade advocatícia perante o órgão e em contratos com entes públicos. O pedido foi atendido pelo ministro Francisco Falcão.

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