A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, em sessão na semana passada, prorrogar o afastamento do conselheiro Arthur Cunha Lima do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB). A medida vale até a análise do recebimento da denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) contra Cunha Lima, o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) e outros investigados na Operação Calvário.
Arthur é acusado pela Procuradoria-Geral da República de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A suspeita é que o ele tenha recebido propina da Cruz Vermelha para aprovação das contas da organização social, até então responsável por gerir o serviço de saúde no governo Ricardo Coutinho.
Os ministros avaliaram que o afastamento “mostra-se necessário para a garantia da ordem pública e conveniência da instrução criminal, considerando que as investigações prosseguirão, com relação a outros fatos”