vacina contra covid-19

Prioridade para os jornalistas também

5 de janeiro de 2021 às 12h49 Por Wallison Bezerra
Repórter da TV Cultura ao lado de dezenas de covas abertas à espera de mortos pelo coronavírus na zona leste de São Paulo. Foto: Reprodução/Youtube

Antes mesmo de todo boom da pandemia do novo coronavírus no Brasil, repórteres paraibanos apareceram na televisão usando máscara. Era 28 de fevereiro e os profissionais cobriam o translado de um caso suspeito da Covid-19 para o Hospital Clementino Fraga, em João Pessoa. Até hoje o acessório não foi abandonado.

Nas ruas ou redações, os jornalistas não pararam um minuto na cobertura da incansável crise sanitária. Alguns, infelizmente, foram derrotados na guerra onde o inimigo é invisível. Dentre eles, Mateus Zerbone Carlos, Humberto Lira, Alexandre Nunes, Gláucio Lima, José Alves Cardoso, João de Souza, Karina Araújo e Pastor Gomes Silva.

A esperança bate na porte de toda população. A sonhada vacina está mais perto que longe.

Para os comunicadores que estão nas ruas, a confiança de sair para trabalhar sem o medo de ser infectado ou levar o vírus para os que estão por perto.

Na Paraíba, o deputado Eduardo Carneiro (PRTB) sugeriu ao Governo do Estado a inclusão de profissionais de comunicação, que estão na ativa, no grupo prioritário de vacinação contra a covid-19. Segundo o parlamentar, os jornalistas estão na linha de frente no combate à covid, levando informação, que é imprescindível para salvar vidas e isso acaba fazendo com que estejam em risco.

“É importante que o Governo do Estado abra essa possibilidade de vacinação dos jornalistas que estão no batente para que possamos manter as informações chegando às casas dos paraibanos e para que esses profissionais tenham as suas vidas resguardadas”, afirmou Eduardo Carneiro.

Segundo levantamento realizado pela Press Emblem Campaign (PEC), uma organização sem fins lucrativos focada na liberdade de imprensa e segurança do jornalista, 602 jornalistas morreram devido à Covid-19 até 31 de dezembro de 2020 em todo o mundo.

Assim como médicos, enfermeiros, idosos, profissionais da segurança, a sugestão de Eduardo é que também haja prioridade para os repórteres que estão expostos nas ruas, hospitais e cemitérios.

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