opinião

Igreja deve ser sinônimo do amor, não da morte

18 de fevereiro de 2021 às 18h29 Por Wallison Bezerra

Se dermos uma rápida busca no dicionário vamos aprender que a Igreja é “o templo que acolhe os cristãos, um local para reunião de fiéis”. Na prática, vai além. Igreja é sinônimo de amor, compaixão, caridade, misericórdia.

O que vemos, porém, parece ser o contrário.

Em plena pandemia da Covid-19, onde mais de 200 mil paraibanos foram contaminados pelo novo coronavírus e 4.306 já morreram após a infecção, somos obrigados a conviver com cenas de cortam o coração: templos religiosos – de diversas religiões – lotados, aglomerações sem limite, máscaras ignoradas, do jeito o vírus gosta.

O que conforta é saber que essa aberração acontece em uma pequena parcela, a maior parte segue as recomendações das autoridade sanitárias.

Por mais que sejam minoria, esses locais existem. E eles, que fazem um convite à doença que mata mais de mil brasileiros por dia, precisam parar e pensar um pouco mais no irmão, daquele mesmo jeito que Jesus disse. Onde devemos amar o próximo como Ele nos amou.

Ah, mas alguém pode dizer: – na eleição tudo podia… pode bar e não pode igreja? 

Não, esse não pode ser o pensamento. Ninguém em sã consciência deve justificar um erro à outra falha.

Retorno para o começo. Igreja deve ser sinônimo de amor. E amor é vida, não morte.

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