Além da árdua missão de evitar uma tragédia ainda maior em decorrência do novo coronavírus, o paraibano Marcelo Queiroga terá outro problema para driblar enquanto estiver à frente do Ministério da Saúde.
A indicação do cardiologista pessoense não foi tão bem aceita alguns governistas.
Segundo apurou o Blog, o parecer é de que Marcelo possa “ser derretido em dias”, já que não teria “tamanho para assumir o cargo”.
“Assumir algo do tipo tem que vir não do presidente Jair Bolsonaro apenas, mas de uma coalizão. Ele [Marcelo] não tem força pra isso. É muito poder orçamentário. Tem que ter além do conhecimento técnico, uma articulação política muito forte. Até hoje que eu saiba, ele não tem”, avaliou um congressista ao Blog.
Como registrado hoje pela Folha de São Paulo, a escolha não levou em conta as sugestões feitas pelo Centrão, bloco partidário que hoje dá base para Bolsonaro.
O próprio presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (PP-AL), não escondeu a torcida para que a médica Ludhmila Hajjar fosse a escolhida pelo Planalto. Antes das definições, ele tinha ido ao Twitter defender o nome da cardiologista.
Ela, porém, declinou do convite. Percebeu que o Governo não estava disposto a por em prática sua política de combate à Covid-19. A bomba então caiu nos braços do médico paraibano.
Intensivista, Marcelo terá que trabalhar muito para cuidar de diferentes corações.