(BRASÍLIA) – A Comissão Especial do ‘Voto Impresso’, ou ‘Voto Auditável’, impôs ontem uma das mais duras derrotas do parlamento ao presidente Jair Bolsonaro, maior patrocinador do tema.
Desde que foi jogada na praça, a discussão tem sido presente nas mais variadas rodas de conversas.
De um lado, o presidente faz ameaças públicas de quem sem o avanço da matéria, não há como ter eleições em 2022. Na contramão, oposição e centro se uniram a magistrados que atuam na Justiça Eleitoral para garantir que a urna eletrônica é inviolável.
Entre alguns deputados paraibanos, o parecer a princípio é que seria até confortável o país contar com um maior sistema que pudesse expandir a confiabilidade na urna eletrônica, mesmo sabendo que o equipamento é seguro.
Em um ano pré-eleitoral, porém, o modo como a PEC da deputada Bia Kicis (PSL-DF) foi tratado poderia trazer impactos não muito agradáveis para quem deseja uma reeleição.
Com rejeição em alta, seguir o que Bolsonaro quer não traria resultados positivos.
Para os deputados que o Blog conversou, a análise se resume da seguinte forma: é bom ampliarmos os mecanismos de segurança na eleição, só é ruim defender, agora, uma bandeira que já tem um guindaste, o bolsonarismo.
