opinião

O fator Eduardo Leite no Brasil de extremos

14 de agosto de 2021 às 15h45 Por Wallison Bezerra
Eduardo Leite (PSDB), governador do Rio Grande do Sul

Daqui a exatamente um ano, se nada alterar o roteiro tradicional das eleições 2022, postulantes à Presidência da República, governos estaduais e casas legislativas estarão com a campanha na rua em busca da preferência do eleitorado.

Em seguindo-se o atual momento político do país, caminhamos para um pleito presidencial polarizado entre o ex-presidente Lula (PT), que o passado não muito distante dispensa comentários, e o atual presidente Jair Boslsonaro, que o presente já mostra muito do que não precisamos ter no futuro.

Parafraseando o colega Wellingon Farias, a preço de hoje seria muito difícil haver um outro nome que pudesse se apresentar como alternativa forte.

Mas o hoje não é obrigatoriamente o amanhã.

Pensar numa alternativa, ou terceira via como chamam, se faz necessário num campo onde todos acreditam ser democrático, com pluralidade de pensamentos e opiniões, não duas visões distintas por ocasiões e semelhantes por interesses.

Ciro Gomes (PDT), Henrique Mandetta (DEM), João Dória (PSDB) e Eduardo Leite (PSDB) são alguns dos lembrados.

Ciro e Mandetta, ex-ministros da República, trazem na bagagem experiências e ações que não podem deixar no escanteio. Dória por sua vez não é diferente. Governador do maior estado da nação, é naturalmente um nome de destaque para qualquer disputa.

Por último, Eduardo Leite. Desconhecido pela maioria, como ele mesmo faz questão de reconhecer, o tucano se aponta para ser a opção.

Questionado pelo autor do Blog como faria para tentar crescer nas pesquisas, Leite disse que eleições passadas lhe mostram que estar na dianteira não é sinônimo de vitória.

“Tenho números muitos baixos, mas tenho baixa rejeição. A rejeição turbina o voto do outro. O que não quer Bolsonaro para os próximos quatros anos, ao conhecer Lula pensa em Lula como alternativa para tirar Bolsonaro. O eleitor ainda não conhece as alternativas. Com a campanha, o eleitor vai nos conhecer”, elencou.

Para se tornar conhecido, há o que mostrar. Para convencer o eleitor, mostra ter habilidade.

Se hoje é inevitável fugir dos extremos, há um fator que em um ano talvez possa alterar o roteiro. Eduardo Leite.

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