Para quem apostava numa semana com definições em relação ao futuro partidário do governador João Azevêdo, expectativa frustrada. Apesar das sinalizações, até agora não há fato consumado, e nem deve acontecer logo.
O primeiro prazo estabelecido pelo staff do Palácio da Redenção é o dia 15 de fevereiro, quando o Cidadania vai se reunir para deliberar sobre a federação com outras legendas, mais especificamente com o PSDB do grupo Cunha Lima. A união das siglas é quase que concreta.
Vencida essa fase e sendo esse o resultado, os olhares estão para o anúncio de Azevêdo: após pouco mais de dois anos filiado ao partido de Roberto Freire, o governador estuda deixar a legenda que o acolheu.
A questão passa ser uma nova escolha. Convidado por pelo menos seis agremiações partidárias, João estará dividido entre PSD, de Gilberto Kassab, e PSB, de Carlos Siqueira. Os dois caciques demonstram desejo de tê-lo nos quadros, apesar dos sinais do ex-ministro das Comunicações manifestar mais interesse.
Se optar pela primeira alternativa, dará uma nova cara à sigla até então comandada pelo seu quase aliado e hoje adversário Romero Rodrigues. Se a escolha for o PSB, voltará ao partido que lhe elegeu em 2018 e foi convidado a sair antes mesmo de concluir o primeiro ano de mantado.
O deadline para escolha é março. Se depender dos apelos internos, a definição não pode demorar. Aliados mais próximos do chefe do executivo defendem uma atitude rápida e imediata.
Alguns acreditam que a decisão será fácil. Outros não. Nos próximos dias essa será a vida de João; entre prazos e pressões.