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João Azevêdo, entre os prazos e as pressões

3 de fevereiro de 2022 às 20h30 Por Wallison Bezerra

Para quem apostava numa semana com definições em relação ao futuro partidário do governador João Azevêdo, expectativa frustrada. Apesar das sinalizações, até agora não há fato consumado, e nem deve acontecer logo.

O primeiro prazo estabelecido pelo staff do Palácio da Redenção é o dia 15 de fevereiro, quando o Cidadania vai se reunir para deliberar sobre a federação com outras legendas, mais especificamente com o PSDB do grupo Cunha Lima. A união das siglas é quase que concreta.

Vencida essa fase e sendo esse o resultado, os olhares estão para o anúncio de Azevêdo: após pouco mais de dois anos filiado ao partido de Roberto Freire, o governador estuda deixar a legenda que o acolheu.

A questão passa ser uma nova escolha. Convidado por pelo menos seis agremiações partidárias, João estará dividido entre PSD, de Gilberto Kassab, e PSB, de Carlos Siqueira. Os dois caciques demonstram desejo de tê-lo nos quadros, apesar dos sinais do ex-ministro das Comunicações manifestar mais interesse.

Se optar pela primeira alternativa, dará uma nova cara à sigla até então comandada pelo seu quase aliado e hoje adversário Romero Rodrigues. Se a escolha for o PSB, voltará ao partido que lhe elegeu em 2018 e foi convidado a sair antes mesmo de concluir o primeiro ano de mantado.

O deadline para escolha é março. Se depender dos apelos internos, a definição não pode demorar. Aliados mais próximos do chefe do executivo defendem uma atitude rápida e imediata.

Alguns acreditam que a decisão será fácil. Outros não. Nos próximos dias essa será a vida de João; entre prazos e pressões.

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