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Cícero aciona Supremo para facultar uso de máscaras em João Pessoa

25 de março de 2022 às 15h30 Por Wallison Bezerra
Recurso ingressado pela Prefeitura de João Pessoa está nas mãos da ministra Cármen Lúcia, do STF

A Prefeitura de João Pessoa ingressou com um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar a decisão da desembargadora Maria das Graças Morais, do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), que suspendeu os efeitos do decreto municipal e tornou obrigatório o uso de máscaras em locais abertos da capital paraibana. O processo será relatado pela ministra Cármen Lúcia.

Além disso, a Procuradoria pleiteia a revogação da decisão da 1ª Vara da Fazenda Pública de João Pessoa que determinou o uso das máscaras em crianças de até 12 anos, seja em ambientes abertos ou fechados, sob o argumento de que “deve ser respeitada a competência municipal para o estabelecimento de medidas relativas à pandemia de Covid-19”.

A gestão pontua, ainda, alguns fatores que foram levados em consideração para edição do decreto, como cobertura de 90% da população com a primeira e 83,82% da segunda dose da vacina contra o coroanvírus. Já em relação às crianças, destaca que 61% dos garotos e garotas estão vacinados, e não 1,47% como informou o Ministério Público ao judiciário paraibano.

“A par dos dados exposto, é de rigor concluir que a pandemia da COVID-19 tem regredido consideravelmente em João Pessoa. Isso evidencia que as decisões tomadas pela Gestão Municipal no combate ao vírus têm sido acertadas. E, dessa vez, não foi diferente com o Decreto Municipal nº 9.984/2022, cujas disposições atentaram, com rigor, para o estágio em que se encontra a pandemia no território municipal”, discorre a prefeitura na petição que o Blog teve acesso.

Em outro ponto, a Procuradoria escreve também que “ao privilegiar o Decreto Estadual em detrimento da realidade municipal, a decisão representa risco de engessamento das políticas públicas de João Pessoa no avanço para vencer a pandemia”.

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