Agora ex-aliado do governador João Azevêdo (PSB), o deputado estadual Manoel Ludgério (PSDB) explicou, em contato com o Blog na noite desta quarta-feira (04), o porquê da decisão de migrar para o PSDB e consequentemente apoiar a pré-candidatura do deputado federal Pedro Cunha Lima ao Governo do Estado.
“No PSDB, eu tenho que manter a coerência. Não seria correto estar no PSDB e não votar no pré-candidato do PSDB, que é o deputado Pedro Cunha Lima. Então, no PSDB seria uma hipocrisia e incoerência dizer que não vou votar em Pedro, como a sociedade poderia me julgar?”
Ludgério disse que apesar da decisão de estar caminhando com Cunha Lima, entende que prováveis divergências entre os seus aliados.
“Por outro lado, nem eu, nem nenhum outro deputado estadual de mandato ou pré-candidato a deputado, deputado federal, senador, consegue verticalizar o apoio das suas bases para um único candidato a governador. Mesmo eu no PSDB, eu tenho prefeitos, ex-prefeitos, grupos políticos, que tem outras opções, a exemplo do Dr. João Azevêdo, porque eu tenho muito respeito pela pessoa dele. Em Taperoá, Barra de Santana tenho outros amigos que votam na postulação de Dr. João Azevêdo”, frisou.
O deputado voltou a criticar o que chamou de “intervenção” no PSD e justificou a escolha para se filiar ao PSDB. “Eu e Romero passamos seis meses organizando a nominata para Câmara e Assembleia, já tínhamos uma estratégia montada. Faltando 48 horas, tivemos essa intervenção patrocinada pela família Ribeiro, mas isso já é página virada. Em 48 hora tive que decidi um partido. Tentei legendas. Conversei com Romero Rodrigues, mas o PSC não tinha nominata para estadual. O que restou foi o PSDB, mesmo com as dificuldades, porque o PSDB já tinha montado tudo. Não é fácil você você conseguir se filiar numa legenda, principalmente se tem mandato. Mas, foi o partido que me recebeu, apesar das dificuldades”, destacou.