A senadora Simone Tebet, pré-candidata à Presidência da República pelo MDB, chega ao mês das convenções partidárias sem um palanque político para falar aos paraibanos.
O senador Veneziano Vital do Rêgo trocou o apoio à colega de partido pela presença do ex-presidente Lula (PT) em sua campanha. A decisão de Vital em abandonar o nome que a sigla apresenta aos brasileiros como melhor opção para 2022 foi referendada pela Direção Nacional da legenda, – que contradição.
A escolha de Veneziano por Lula é estratégica. Numa eleição polarizada e sem grandes chances para Simone, o emedebista precisa de um cabo eleitoral que lhe faça crescer eleitoralmente, mesmo que para isso valha uma traição.
Sem o palanque de Veneziano Vital do Rêgo, resta a senadora Simone Tebet a esperança de ter o apoio de Pedro Cunha Lima, pré-candidato ao Palácio da Redenção pelo PSDB.
Acontece que apesar da aliança dos tucanos com o MDB, com a possibilidade inclusive de indicar o vice-presidente, Cunha Lima ainda não tornou público em quem vai votar para comandar o país pelos próximos quatro anos, se seguirá a cúpula nacional ou se será divergência.
Aliados de Pedro não escondem a simpatia por Jair Bolsonaro. O próprio deputado esteve recentemente numa solenidade com o presidente na Paraíba, onde abriu um grande sorriso para cumprimentar o gestor.
A dúvida que paira é: abandonada por Veneziano Vital do Rêgo, Simone Tebet terá vaga no palanque de Pedro Cunha Lima? A conferir.