Um dia antes do prazo final para a realização de convenções partidárias, o Partido Republicano da Ordem Social (Pros) na Paraíba vive um dilema: que caminho seguir? Explico. Desde a última segunda-feira (01), por decisão judicial, o comando nacional da sigla voltou para as mãos de Eurípedes Júnior. Por apoiar Lula, o dirigente retirou a candidatura do coach Pablo Marçal à Presidência da República.
Nas últimas horas, porém, o ministro Antônio Carlos Ferreira, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), determinou que Marcus Holanda voltasse à presidência da executiva nacional. Mas, como esse imbróglio pode afetar a sucessão na Paraíba?
Quando voltou ao comando do PROS, Eurípedes alterou a direção do partido no estado junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Gilvan Raposo de Melo Junior foi designado como novo presidente no lugar de Adauto Tavares Leite, assim como está registrado na justiça eleitoral até às 11h26 desta quinta-feira (04).
Em contato com o Blog, o antigo diretório dirigido por Adauto, no entanto, contesta e diz que a decisão proferida no calar da noite pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) lhe dá de volta o comando do partido. Até a publicação desta matéria a mudança não havia sido formalizada no registro do TSE.
Hoje, o partido realizou a convenção para homologar o apoio à candidatura de Pedro Cunha Lima (PSDB) e indicar o empresário André Amaral como primeiro suplente de senador de Efraim Filho (União Brasil). O ato aconteceu em um hotel no bairro de Manaíra, em João Pessoa.
Já a ala indicada por Eurípedes para presidir a legenda na Paraíba informou à coluna que a convenção realizada por Adauto não tem validade, já que a composição protocolada no TSE tem Gilvan Raposo como presidente.
Gilvan é aliado do governador João Azevêdo, assim como a vice-prefeita do Conde, Karla Pimentel, conduzida à vice-presidência do PROS na Paraíba.