eleições 2022

A simbólica vitória de João diante dos ‘políticos tradicionais’

31 de outubro de 2022 às 09h48 Por Wallison Bezerra

Há pouco mais de cinco meses escrevi neste mesmo espaço que o governador reeleito João Azevêdo (PSB) tinha um “grande defeito” diante da classe política.

Ainda nas articulações para formação da chapa majoritária, ele era alvo de críticas por divergir da maneira considerada tradicional. São inúmeros os exemplos.

Passada a campanha, vem o resultado. O defeito na verdade era uma virtude. De uma vez só, João Azevêdo encabeça uma derrota para três grandes forças políticas do estado: Cássio Cunha Lima, Ricardo Coutinho e Veneziano Vital do Rêgo.

Até então antagônicos, os três formaram uma aliança velada com o objetivo em comum: derrotar Azevêdo. Era clara a intenção do agrupamento, por mais tentassem esconder.

Ao ser consagrado com mais de 1,2 milhão de votos, João quebra paradigmas. Consolida-se como uma maneira diferente de fazer Política no estado.

Sem pai para conduzir a articulação e sem sangue nos olhos para ver um adversário ruir, o governador se fortifica em ser muito mais do que um gestor colocado no posto para assinar papéis e ordenar. Põe na prática o significado do que é ser líder.

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