A secretária de Desenvolvimento Humano da Paraíba, Pollyanna Dutra (PSB), ingressou, nesta sexta-feira (27), com uma queixa crime contra o deputado estadual Wallber Virgolino (PL) junto à Justiça da Paraíba.
A socialista acusa o parlamentar de calúnia e difamação por divulgar, segundo a secretária, informações falsas sobre o suposto envolvimento de Pollyanna com os desvios que estão sendo investigados no âmbito da Operação Indignus, que mira fraudes no Hospital Padre Zé e a Associação Social Arquidiocesana (Asa) em João Pessoa.
Na petição, que o Blog teve acesso, Pollyanna Dutra afirma que Wallber publicou “diversas inverdades, ilações e afirmações caluniosas” em seu perfil no Instagram em uma postagem que liga a secretária ao escândalo.
“As acusações são completamente mentirosas, com intuito de lesionar a honra e imagem da querelante. A mesma se constitui como uma cidadã de reputação ilibada na sociedade, onde nunca cometeu qualquer espécie de ilícito ou comportamento imoral. Ademais, a secretária Pollyanna Dutra assumiu a gestão da Secretaria de Desenvolvimento Humano apenas em fevereiro de 2023, estando à frente da pasta há apenas oito meses”, diz a ação.
Segundo a acusação, Virgolino “em nenhum momento prova a indica qual seria o documento que motivou a postagem e a afirmação falsa de que a representante [Pollyanna] recebeu suposta propina para firmar convênios”.
Em uma outra ação também perante à Justiça, a secretária Pollyanna Dutra pediu que Samuel Segundo, ex-braço direito do Padre Egídio, possa esclarecer e provar as acusações feitas contra a ex-deputada durante entrevistas recentes.
Na semanada passada, ao falar sobre o caso do Padre Zé, Samuel disse que Pollyanna tinha conhecimentos sobre irregularidades da aplicação do Projeto Prato Cheio, em Guarabira, e teria acobertado por ter exigido a contratação da mãe para trabalhar no Hospital.
“Em momento algum ocorreu qualquer intromissão na condução interna do Instituto São José. Enquanto esteve à frente do Programa Prato Cheio, a secretária jamais interviu para direcionar fiscais do programa ou alterar a logística de fiscalização e JAMAIS impôs que sua mãe coordenasse a fiscalização do programa”, argumenta a ação.
“Sobre a afirmação de que a mãe da Secretária teria sido designada para coordenar a fiscalização do Programa Prato Cheio, é importante frisar que tal fato jamais ocorreu”