bastidores

Santa Rita: os caminhos que João e PSB poderão trilhar em 2024

26 de fevereiro de 2024 às 13h02 Por Wallison Bezerra

O PSB, maior partido da Paraíba e legenda do governador João Azevêdo, tem para as próximas semanas um desafio: escolher qual o caminho irá trilhar visando as eleições em Santa Rita, terceiro maior município do estado.

Apesar da aliança firmada com o prefeito Emerson Panta (PP) em 2022, a sigla chega em 2024 com um campo aberto para o rumo que deverá tomar.

Em nota encaminhada à imprensa no final da manhã desta segunda-feira (26), o vice-presidente do PSB, Ronaldo Guerra – homem de confiança de João Azevêdo -, negou qualquer acerto fechado na terra dos canaviais para o pleito vindouro. Guerra fez questão de enfatizar que esta é uma deliberação que caberá à executiva estadual da agremiação partidária.

“Uma cidade do porte de Santa Rita requer uma discussão mais profunda dos que compõem o partido, ouvindo também as legendas aliadas”, destacou Ronaldo Guerra.

A declaração acontece após o presidente do PSB, Gervásio Maia, publicar uma foto com o grupo de Panta nesse domingo (25). Um claro recado. De que não há decisões isoladas.

Mas, o que o cenário de 2024 traz para base de Azevêdo que difere de 2022? Um ingrediente chamado Nilvan Ferreira, anunciado na semana passada como pré-candidato a prefeito em Santa Rita.

Se no pleito anterior o discurso era de oposição ferrenha, com ataques diários, a conjuntura é outra. A aliados e até publicamente, Ferreira diz que não deseja mais colocar em prática o discurso radical contra tudo e contra todos, como foi no passado.

Se João Azevêdo um dia foi visto como alguém a ser combatido, Nilvan entendeu que precisa estar próximo ao governador. As declarações recentes são provas disso.

Por outro lado, a cúpula do governo compreendeu. Com grandes chances de o radialista se filiar ao Republicanos, não há como fechar as portas para o comunicador.

O governador acerta ao abrir o caminho para conversas. Isso vai de Santa Rita, a Campina Grande ou qualquer outro reduto eleitoral. Inclusive no território de quem um dia foi adversário.

Com um olhar para 2026, o governo entende que o momento é de conjugar o verbo agregar.

Comentários: