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Bruno Cunha Lima e a máxima do quão dinâmica é a política

27 de julho de 2024 às 15h33 Por Wallison Bezerra

Eleito em primeiro turno nas eleições de 2020 em Campina Grande, Bruno Cunha Lima (União) chega na reta final das articulações partidárias antes das convenções tendo que lidar com situações bem diferentes das que enfrentou na campanha anterior.

À época apadrinhado por Romero Rodrigues (Podemos), Cunha Lima voou em céu de brigadeiro no caminho trilhado rumo ao Palácio do Bispo. Apesar de desavenças pontuais, alcançou vitória com folga, sem nada que pudesse ser obstáculo na trajetória  vitoriosa. Situação divergente da atual.

No comando do segundo maior colégio eleitoral da Paraíba, Bruno padece de episódios positivos. Vive a mercê de uma decisão que não necessita, necessariamente, de si.

Romero sai candidato ou não? Caso opte por não sair, apoiará o projeto governista campinense, anunciará voto na oposição ou cumprirá papel de telespectador?

Além da novela Romero Rodrigues, Bruno Cunha Lima teve, nessa semana, uma baixa inesperada. Apesar de ter ao seu lado a maior liderança do Partido Liberal em Campina, deputado estadual Sargento Neto, o prefeito perdeu a presença do PL na sua coligação.

A ausência será sentida na prática. A saída da sigla de Valdemar da Costa Neto representa na perda de um precioso tempo de TV e Rádio.

A política de Campina Grande inicia uma semana recheada de dúvidas, em buscas de repostas que terão reflexos agora, em outubro e, principalmente, em 2026.

No meio das incertezas, uma constatação. Bruno Cunha Lima e seu entorno sabem que precisam reverter os capítulos recentes. Converter as turbulências. Buscar ao menos um pouco da tranquilidade que o cercava há quatro anos.

Como a história mostra o quanto a política é dinâmica, não há conjuntura que seja eterna, nem cenário que não possa ter seu roteiro reescrito.

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