judiciário

Promotor justifica suspeição para atuar no caso Fernando Cunha Lima

14 de agosto de 2024 às 12h07 Por Wallison Bezerra

O promotor Alexandre Jorge do Amaral, do Ministério Público da Paraíba, se manifestou, na manhã desta quarta-feira (13), sobre a decisão de se averbar suspeito e não emitir parecer sobre o pedido de prisão da Polícia Civil contra o médico Fernando Cunha Lima.

O pedido de prisão de Fernando está parado na Justiça à espera de um parecer do Ministério Público. Antes de Alexandre, o promotor Arlan Costa também havia averbado suspeição.

Confira o que diz Alexandre: 

1 – Não conheço o cidadão que está sendo processado, não tenho amizade ou qualquer tipo de relação de amizade ou apreço por ele e meus filhos nunca se consultaram com ele.

2 – Os motivos que levaram à minha suspeição foram: primeiro, conheço parentes próximos do acusado, o que não me deixaria à vontade para atuar no processo.

3 – O segundo motivo pelo qual – mesmo sem ter recebido oficialmente esse processo, adiantei minha manifestação direto no PJe (sistema de processos do TJ) declarando minha impossibilidade – foi que não sou promotor criminal. Sou promotor da área cível (40º promotor de João Pessoa com atuação na área de patrimônio público e fundações). Ocorre que, de acordo com ato interno do MPPB (portaria de substituições), eu seria o primeiro substituto do promotor Arlan Costa, que manifestou sua suspeição para atuar no processo. Mas por entender que há fatos graves investigados e que o processo seria mais bem examinado por um promotor da área criminal, manifestei-me antecipadamente para que houvesse mais celeridade na designação de um membro que esteja em condições de atuar no processo com total imparcialidade e que tenha atribuição para isso”.

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