bastidores

As mensagens que a disputa proporcional em Campina trazem

7 de outubro de 2024 às 14h45 Por Wallison Bezerra
Jô Oliveira, Waléria Assunção e Ronaldo Cunha Lima Neto

A disputa por uma vaga de vereador na Câmara Municipal de Campina Grande trouxe surpresas recheadas de mensagens, lições e recados nas eleições deste ano. Com a apuração finalizada, três realidades distintas.

Intitulada berço do conservadorismo, a Rainha da Borborema reelegeu a vereadora Jô Oliveira, do Partido Comunista do Brasil. A parlamentar, que por muitas vezes ecoou a voz de oposição ao prefeito Bruno Cunha Lima (União) nos últimos quatro anos, foi a mais votada. Oliveira teve 5.178 votos, ficando à frente de nomes e sobrenomes tradicionais da política campinense. Algo impossível ou que não poderia acontecer na visão de alguns.

Estreante na política, a jornalista Waléria Assunção (PSB) também obteve vitória, com 3.446 sufrágios. A comunicadora viu sua vida mudar e dar uma volta de 360 graus em pouco mais de um ano. Assunção levará para Casa Félix Araújo uma nova visão sobre a cidade. Ganha o Poder Legislativo.

Algumas vitórias foram projetadas, em diversas rodas de conversas, como certas. Ao abrir das urnas, porém, mudança do enredo esperado.

É o caso do jovem Ronaldo Cunha Lima Neto (PSDB). O neto do ex-governador Ronaldo Cunha Lima não conseguiu êxito. O histórico PSDB de Cássio e Pedro Cunha Lima só alcançou uma cadeira no parlamento campinense, com Dinho Papa Léguas, bem diferente dos cenários de 2008, 2012 e 2016.

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