judiciário

Desembargador nega devolução de documentos apreendidos com Coriolano Coutinho

18 de dezembro de 2020 às 15h22 Por Wallison Bezerra
Desembargador Ricardo Vital de Almeida, relator da Operação Calvário no Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB)

O desembargador Ricardo Vital de Almeida, do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), rejeitou no início da tarde desta sexta-feira (18) o pedido para declarar ilegais buscas e apreensões executadas pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) e Controladoria-Geral da União (CGU) durante a décima fase da Operação Calvário, que teve como principal alvo, inclusive de prisão preventiva, Coriolano Coutinho, irmão do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB).

Os mandados foram cumpridos no dia 09 de dezembro em João Pessoa e Bananeiras. Na decisão de hoje, que o Blog teve acesso, o magistrado negou também a devolução do acervo documental apreendido na ação.

A defesa alegava que o material recolhido pelos investigadores integrava o conjunto para “amparar a defesa do réu”.

“Além de ser assaz genérico, sem indicação precisa e específica de quais seriam esses materiais, a permitir uma análise mais detida da pretensão, o pleito se apresenta desprovido de lastro probatório que o sustente, posto não haver comprovação, nem mínimos indícios, de ter sido apreendido material referente à defesa do denunciado, a partir da busca e apreensão deferida por este Juízo, ônus do qual o requerente não se desincumbiu”, pontuou o desembargador.

Vital indeferiu, ainda, a revogação da prisão de Coriolano, que segue detido na Penitenciária de Segurança Média Juiz Hitler Cantalice, em João Pessoa, bem como a tese de detenção domiciliar.

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