opinião

A recusa da vacinas e uma dose necessária: a ética

6 de julho de 2021 às 13h40 Por Wallison Bezerra

A legislação brasileira garante a todo e qualquer cidadão acesso à informação pública. Para o jornalismo, a missão é levar ao leitor, ouvinte ou telespectador o que ainda é escondido, e essa não é uma tarefa tão fácil. Requer tempo, pesquisa, cruzamento de dados, averiguações, dúvidas.

O caso da recusa de vacinas por parte de agentes de segurança pública na Paraíba, revelado pelo jornalista Dennison Vasconcelos, do Portal T5, com base em dados requeridos pela Lei de Acesso à Informação, mostra uma dose que ainda é necessária ser aplicada, a ética.

Replicar uma notícia, seja por veículos de pequeno, médio ou grande porte, sem creditar a fonte de onde partiu o relato é inaceitável. Copiar, colar e assumir a autoria do trabalho de um colega de profissão, pior ainda.

Nessa situação específica, onde não se trata de um factual, como chamamos ocorrências e acontecimentos do dia a dia, é mais do que um dever público. É reconhecimento do trabalho, não concorrência.

Jornal Nacional, Folha de São Paulo, O Globo, Estadão são exemplos. Creditar a fonte de informação mostra maturidade. Escondê-la, soa como inferioridade, egoísmo.

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