opinião

Ser #ForaBolsonaro não é sinônimo do #VoltaLula

24 de julho de 2021 às 13h08 Por Wallison Bezerra

Pela quarta vez nos últimos dois meses, manifestantes foram às ruas do país neste sábado (24) para pedir o afastamento imediato do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Eles cobram ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a abertura do processo de impeachment contra o chefe do executivo nacional.

Além de João Pessoa, foram registrados atos em outras capitais como Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Luís.

Assim como ocorreu em 2016, quando Dilma Rousseff (PT) foi cassada, os protestos começam, mesmo que de forma tímida ainda, ganhar força da população.

São pessoas que não comungam com a maneira como o Brasil é administrado, ou na verdade, com a falta de administração pública no país. Com razão, contestam a maneira falha que Bolsonaro enfrentou à pandemia.

Basta um pouco de sanidade para concordar que o governo errou e parece continuar errando no combate à crise sanitária.

Para o governo, é hora de ligar o sinal de alerta caso deseje recuperar a imagem para 2022. Acredito que essa seja uma tarefa difícil de acontecer, apesar de não ser impossível.

Mesmo com a polarização política, estar nas ruas agora não quer dizer, necessariamente, ser defensor do #VoltaLula.

No país, ainda há visões que conseguem enxergar no horizonte uma maneira de fugir do eterno Fla x Flu.

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