Interlocutores da excetiva nacional do Partido dos Trabalhadores têm acompanhado com atenção os bastidores para formatação das chapas majoritárias na Paraíba.
Apesar do PT local ensaiar candidaturas próprias ao Senado e ao Governo, a sigla de Lula não esconde o desejo de ter o máximo de palanques no estado. Engana-se quem quer se impor como dono da campanha do petista em terras paraibanas.
Uma disputa em especial é observada com atenção: a eleição para o Senado Federal. Com popularidade em alta, o ex-presidente quer voltar a comandar o Palácio do Planalto com uma base ampliada na Casa Legislativa e de preferência com outras siglas aliadas.
A cúpula do PT admite conversas e composições com quase todo mundo, inclusive com quem já esteve bem próximo, mas trilhou caminhos diferentes. O diálogo, porém, fica limitado a quem um dia fez oposição ferrenha à época que Luiz Inácio esteve à frente da Presidência da República.
A avaliação é que é possível sentar e voltar a abrir diálogo com ex-aliados ou ex-companheiros de governo que migraram para rumos distintos. A situação, no entanto, fica delicada quando refere-se aos que lideraram investidas contra Lula no Congresso Nacional.
Se depender de líderes petistas em Brasília, é quase impossível o apoio na terra de Sivuca ao candidato que estiver acompanhado por quem não toca de maneira alguma a mesma sanfona do ex-metalúrgico.
Volto ao assunto em breve.