bastidores

Artilharia de Tovar contra Bruno abre alas para o Grande rompimento em Campina

9 de fevereiro de 2024 às 15h48 Por Wallison Bezerra
Tovar deixou transparecer que já soltou a mão de Bruno. E Romero, quando oficializará? 

Até os mais otimistas e entusiastas pela manutenção do casamento político de Romero Rodrigues (Podemos) com Bruno Cunha Lima (União) em Campina Grande já admitem internamente que não há mais o que fazer. Esse é um caminho que dificilmente qualquer DR (discussão de relacionamento) possa superar a fase do divórcio.

Principal aliado de Romero, o deputado estadual Correia Lima (PSDB) foi o porta voz do grupo romerista, nesta sexta-feira (09), nas críticas a Cunha Lima. Se antes as avaliações negativas do governo Bruno ficavam nas discussões internas, Correia Lima tornou público, durante entrevista à Rádio Cariri FM, o parecer.

“Eu vejo que no governo Bruno, e aí preciso ser sincero com isso, o timing é muito demorado pra tomada de decisão. A tomada de decisão do governo Bruno tem um intervalo que atrapalha muitas vezes, justamente pelo momento que a cidade vive, por conta de uma característica que a cidade tem, de ser mais enérgica, mais rápida”, disse Tovar.

Por outro lado, o parlamentar rasgou elogio à gestão de Rodrigues. “Eu fui secretário por três vezes de Romero. O timing de Romero era muito competente. Ele era muito conectado com a cidade. Romero tinha uma ação muito enérgica com a cidade”, avaliou.

Em plena sexta-feira de carnaval, a entrevista de Tovar cai como uma bomba na articulação política campinense. O que vier pela frente agora será só protocolar.

A artilharia do tucano contra Bruno faz parte de um enredo. É o abre alas para o fim da aliança que até as pedras do Calçadão da Cardoso Vieira já sabem que não existe mais.

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